Uma jovem de 19 anos, moradora da localidade de Marrecas, próximo a sede da cidade de Sobral, teria sido a primeira vítima de "óbito materno de 2011". A paciente Maria Flávia Sousa de Paiva, 19 anos, que estaria internada no Hospital Dr. Estevão Ponte, na cidade Sobral, teria tido sérias complicações após o "parto" e teria sido levado ás pressas pela unidade do SAMU para o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Sobral, vindo a óbito horas depois.
O blog conversou com o Secretário de Saúde do nosso município, Dr. Carlos Hilton, que está numa reunião da SESA em Frotaleza, e que nos disse que tomou conhecimento do caso hoje cedo, e que já determinou uma Comissão para apurar o ocorrido.
O CASO - Maria Flávia seria mãe pela primeira vez, e que fez seu pré-natal no PSF do bairro Pedrinhas, na sede de Sobral.
A paciente teria tido bebê na Maternidade do Hospital Dr. Estevão, por volta das 22:40hs desta quinta feira(24), sendo mãe de um feto do sexo feminino.
Por volta de 01:00h desta sexta feira(25) o SAMU foi chamado para fazer a transferência da paciente para o Hospital Santa Casa de Sobral, segundo Dr. Carlos Hilton, o mesmo foi informado, que Maria Flávia sofria de uma "Atonia Uterina", um espécie de sangramento grave no útero.
Uma informação colhida pelo Blog, é que o Hospital Dr. Estavão não dispõe de UTI, e também não faz transfusão de sangue. O que ás vezes são necessários nessa hora.
A Secretaria de Saúde do Município de Sobral, dispõe de um "Comitê que investiga esses casos", que já foi acionado pelo Secretário, para as providências cabíveis. Vale ressaltar que há três anos não acontece "óbitos maternos" em Sobral.
DO BLOG - Com relação a Maria Flávia, tenho algumas dúvida. Quem é o culpado? Houve negligência médica? O hospital Dr. Estevão é despreparado? Não houve assistência pela Santa Casa? Ou isso é normal morrer de "parto"? Por favor, me tirem essas dúvidas.
EM TEMPO: O que é atonia uterina? Quais as complicações?
A atonia uterina corresponde a uma condição no qual o útero, logo após o parto, não consegue efetivar de maneira satisfatória contração mantida de suas fibras musculares. Como consequência há sangramento volumoso, podendo a cliente inclusive entrar em choque, se não tratada. Embora rara, existe a possibilidade até de em casos muito graves, ser necessária a retirada do útero, para que cesse a perda de sangue. Evidentemente, antes dessa medida externa, outras são tomadas.