O empresário José Batista Júnior, do JBS Friboi, o maior frigorífico de gado bovino do mundo, anunciou hoje para mil pessoas da Associação Nacional dos Confinadores, a Assoconon, numa conferência internacional em Goiânia (GO), que comprou a Bertin, a segunda maior do Brasil.
Ao mesmo tempo, Júnior anunciou que comprou a Philgrins, que tem 30 plantas de abate de frangos. Com a operação de hoje, a JBS Friboi brasileira se torna maior do que a Tyson, americana, que era, até então, a maior empresa de abate de frangos do mundo.
Com a operação anunciada hoje no Brasil, a Bertin fica com 8% da holding da JBS Friboi, o BNDES com 24% e os acionistas da JBS Friboi com 52%. A JBS Friboi já havia comprado a Swift americana. Com isso, a partir de hoje, a JBS Friboi passa a empregar, no mundo inteiro, 125 mil pessoas. Tem um faturamento de US$ 40 bilhões por ano. E abate por ano 20 milhões de cabeças de bovinos. Ela passa a ter entre 18% e 20% do mercado brasileiro de abate de bois.
A JBS Friboi começou em Goiás, quando abatia um boi por dia. Começou a se expandir com a fundação de Brasília.
Além dos Estados Unidos, ela tem plantas na Argentina e na Austrália.
Ela é responsável por 55% das exportações da Argentina.
60% das exportações da Austrália.
E 38% das exportações dos Estados Unidos.
Nessa convenção, da qual Paulo Henrique Amorim foi o mediador, Júnior afirmou que seu objetivo é ajudar o Brasil a ter uma posição predominante no comércio mundial de proteína animal: boi, frango, suínos e ovelhas.
Júnior informou também que, numa sociedade com os fundos de pensão Petros e Funcef, vai plantar a maior floresta de eucaliptos do mundo.
Nesse mesmo congresso, Fernando Galletti de Queiroz, do grupo Minerva, que abate 1,6 milhão de cabeças/ano, informou que dois dos seus mais promissores mercados são o Irã e a Argélia.
(fonte:Paulo Henrique Amorim)