domingo, 17 de maio de 2009

HOJÉ É DOMINGO DO PÉ DO CACHIMBO...

Bom dia amigos. Espero encontra-lhes num bom domingo, hoje é dia de missa, almoçar na casa da sogra, sair para rever amigos, almoçar fora, tirar uma soneca até mais tarde e também ler o nosso blog. De presente dou-lhes uma reflexão do Mago que nasceu a “dez mil anos atrás” Paulo Coelho.
A ratoeira Postado por Paulo Coelho em 17 de maio de 2009 às 01:11 Preocupadíssimo, o rato viu que o dono da fazenda havia comprado uma ratoeira: estava decidido a matá-lo! Começou a alertar todos os outros animais: - Cuidado com a ratoeira! Cuidado com a ratoeira! A galinha, ouvindo os gritos, pediu que ficasse calado: - Meu caro rato, sei que isso é um problema para você, mas não me afetará de maneira nenhuma ,portanto não faça tanto escândalo! O rato foi conversar com o porco, que sentiu-se incomodado por ter seu sono interrompido. - Há uma ratoeira na casa! - Entendo sua preocupação, e estou solidário com você – respondeu o porco. – Portanto, garanto que você estará presente nas minhas preces esta noite; não posso fazer nada, além disso. Mais solitário que nunca, o rato foi pedir ajuda à vaca.- Meu caro rato, e o que eu tenho a ver com isso? Você já viu alguma vez uma vaca ser morta por uma ratoeira? Vendo que não conseguia a solidariedade de ninguém, o rato voltou até a casa da fazenda, escondeu-se no seu buraco, e passou a noite inteira acordado, com medo que lhe acontecesse uma tragédia. Durante a madrugada, ouviu-se um barulho: a ratoeira acabava de pegar alguma coisa!A mulher do fazendeiro desceu para ver se o rato tinha sido morto. Como estava escuro, não percebeu que a armadilha tinha prendido apenas a cauda de uma serpente venenosa: quando se aproximou, foi mordida. O fazendeiro, escutando os gritos da mulher, acordou e levou-a imediatamente ao hospital.Ela foi tratada como devia, e voltou para casa. Mas continuava com febre. Sabendo que não existe melhor remédio para os doentes que uma boa canja, o fazendeiro matou a galinha. A mulher começou a se recuperar, e como os dois eram muito queridos na região, os vizinhos vieram visitá-los. Agradecido por tal demonstração de carinho, o fazendeiro matou o porco para poder servir aos seus amigos. Finalmente, a mulher se recuperou, mas os custos com o tratamento foram muito altos. O fazendeiro enviou sua vaca ao matadouro, e usou o dinheiro arrecadado com a venda da carne para pagar todas as despesas. O rato assistiu aquilo tudo, sempre pensando: “Bem que eu avisei. Não teria sido muito melhor se a galinha, o porco e a vaca tivessem entendido que o problema de um de nós coloca todo mundo em risco?” (fonte: www.globo.com.br).