terça-feira, 2 de agosto de 2011

PROFESSORES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DECIDEM ENTRAR EM GREVE.


Os professores da rede pública estadual de ensino de todo o Ceará decidiram entrar em greve por tempo indeterminado após assembleia geral realizada no Ginásio Paulo Sarasate, na tarde desta segunda-feira, 1°. A categoria estava em estado de greve desde o último dia 30 de junho.

Na tarde da última sexta-feira, 29, representantes dos professores se reuniram com o secretário estadual da Fazenda, Mauro Filho (PSB), com a secretária da Educação, Izolda Cela (PT), e com representantes da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) para tentar uma nova negociação com o Governo, depois da categoria ter rejeitado a proposta apresentada pelo governador Cid Gomes (PSB) na noite da última quinta-feira, 28.

A proposta do Governo, elaborada em conjunto pelas três secretarias, eleva de R$ 1.461,50 para R$ 2 mil a remuneração do professor em início de carreira com nível superior, em relação a 2010, o que representa aumento de 45% no salário. Os professores, no entanto, alegam que o reajuste salarial apresentado pelo governador só beneficiará cerca de 20% da categoria.

Além disso, a categoria critica que o Governo tenha apresentado o piso salarial dos professores no valor estabelecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), que é de R$ 1.187. Os professores defendem que o valor seja de R$ 1.587, conforme prevê a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Fonte: O Povo

Um comentário:

  1. Ano após ano, com raros intervalos, essa greve é decretada mal as férias acabam. E os professores continuam de férias e os alunos sem aula. Isso não é greve, é crime de lesa-pátria. Impossível repor as aulas dos alunos carentes, depois. O motivo da greve são sempre os mesmos: aumento salarial, ou por melhores condições de ensino. Condição de ensino pra mim é ensinar!

    E o pior é que os pais, que deviam ir pra rua protestar contra esse atentado ao futuro dos seus filhos, não estão nem aí pra greve. São os pais mas distante da vida educacional dos seus. Na greve por melhores condições de ensino, o ensino, que já é péssimo no ceará, fica ainda pior com toda essa greve.

    Enfim, na briga salarial, os professores exigem o máximo, o governo oferece o mínimo, e aquele que interessa, o aluno, fica sempre na pior.

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