Em um longo depoimento na sede da Polícia Federal na madrugada de quinta-feira, acompanhado por um grupo restrito de policiais federais, o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico na Rocinha, preso na quarta-feira próximo à Lagoa Rodrigo de Freitas, afirmou que metade de tudo o que faturava com a venda de drogas era entregue a policiais civis e militares. "Metade do dinheiro que eu ganhava era para o "arrego" (gíria para propina)", afirmou Nem.
A gorda propina seria entregue a numerosos agentes públicos. O traficante deu detalhes, inclusive datas, de casos de extorsão. Ainda no depoimento, o criminoso afirmou que, devido às constantes extorsões, em alguns períodos seu faturamento era zero. Segundo algumas estimativas da Polícia Civil não confirmadas no depoimento, o bandido faturava mais de R$ 100 milhões por ano.
As informações são do jornal O Globo.
Até parece q esse tipo de propina paga a policias só acontece no rio de janeiro... Toda criança de bairro sabe onde fica ponto de venda de drogas em seu território. Será q a polícia e o secretário de segurança não sabem?? Fica a reflexão!
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