Estamos vivendo em que REGIME? Democrático ou Ditatorial? Se alguém me responder que estamos numa democracia, começo a desconfiar que não. Tem coisas que não se deve aceitar, se não vejamos.
Com tantos "bandidos" soltos no Estado do Ceará, assaltando bancos, matando policiais e famílias inocentes, amedrontando cidades inteiras, um promotor de Justiça Militar, Joathan de Castro Machado, resolveu prender por crime de desobediência ás "Leis Militares", o Capitão Wagner, tido pela direção da PM como líder da Greve da Policia Militar do Ceará.
Quem estava desobedecendo quem? Eram os militares que lutavam pelos seus direitos ou o governador que não ouvia a reclamação, os clamores da classe militar? Tanto estavam certos os policiais que o governo aceitou seu ERRO, negociou e concedeu com muita justiça, um aumento a todos os militares.
E o crime militar do Capitão Wagner? Pode ser preso simplesmente porque juntamente com alguns colegas de profissão conseguiu conscientizar "soldados" para lutar pelos seus direitos. O que deveria ter sido feito pelo comando da PM do Ceará, e que infelizmente não teve e não tem coragem e nem prestígio para dialogar em defesa de seus pares junto ao governador do Estado.
Sei que este "promotor militar" atende a ordens superiores, e que, como promovente da justiça, também deveria ouvir a voz do Batalhão, que não se resume nos poucos "abastados" da PM do Ceará, mas num grande maioria, que está amedrontada com o índice de violência crescente no nosso Estado, dado ao sistema falho de segurança pública implantado. Essa voz o promotor não ouviu... Lamentável.
A NOTÍCIA...
O pedido de prisão contra o Capital Wagner e mais 53 militares, ainda será analisado pela Vara da Auditoria Militar do Fórum Clóvis Beviláqua. Por telefone, ao jornal O POVO, o promotor Joathan disse que não poderia conversar com a reportagem por estar no Exterior. No início do mês, o Comando Geral da PM indiciou o capitão Wagner e outras 53 pessoas por “cometimento de crime militar” durante a greve.
O PM disse que ainda não foi notificado oficialmente sobre o pedido de prisão, embora tenha tomado conhecimento de maneira informal. Para o capitão, o requerimento do Ministério Público é por ele ter concedido entrevistas à imprensa convocando a categoria a participar de uma assembleia geral prevista para próximo dia 26. A atitude é considerada crime militar.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Ceará confirmou que há um processo contra o capitão Wagner, mas informou que a juíza da Vara da Auditoria Militar ainda não tomou nenhuma decisão relacionada ao caso. A previsão é que o pedido de prisão seja analisado semana que vem. (O POVO)