domingo, 24 de maio de 2009

ZÉ DIRCEU NO CEARÁ ONTEM...

O PT do Ceará realizou ontem plenária no Auditório Murilo Aguiar, na Assembleía Legislativa com a presença do ex-minsitro José Dirceu. O blog traz alguns trecho da reportagem feita pelo Jornal Diário do Nordeste deste domingo. Confira. 1. O DESABAFO - “Muitos me condenam. É um direito. Mas é importante que fique registrado na história do Brasil que eu fui linchado. Não tive nem presunção de inocência e nem o devido processo legal”. A afirmação é do ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, sobre o momento vivido por ele diante de várias acusações, quando era ministro, que acabou culminando com a cassação dos direitos políticos até o final de 2015. Ele assegura que nunca saiu da vida pública e que tem a confiança do PT e do presidente Lula.O ex-ministro está andando o País para discutir a política partidária do PT e esteve, ontem, em Fortaleza, oportunidade em que discutiu com os militantes do partido, aspectos da Reforma Política e os rumos que o Partido dos Trabalhadores, do qual foi presidente na década de 1990, deve tomar para 2010. 2. DILMA ROUSSEF - Ao destacar que os rumores de que ele seria o candidato à Presidência da República em 2010, quando ele era o homem da confiança do presidente, afirmou que foram criados pela mídia, Dirceu disse que o nome da ministra Dilma Rousseff é consenso dentro do PT e que ela vai crescer naturalmente. A minha previsão é que nas pesquisas, a ministra atingisse 15% na semana santa, ela atingiu no carnaval. No São João ela passaria de 20%, como passou agora. E eu creio que no natal ela estará empatada com o Serra ou com o Aécio, quem for candidato pelo PSDB´, disse o ministro. Ele disse ainda que a luta da ministra contra o câncer, neste momento, fortalece a candidatura dela, ao invés de enfraquecer. ´As famílias brasileiras passam por isso e entendem o momento que a ministra está vivendo. Não há problemas com relação a isso´. 3.PONTUAIS - Questionado sobre como o PT deveria se posicionar no Ceará devido fazer parte de uma aliança administrativa em torno do governador Cid Gomes, com o PSDB junto, o ex-ministro disse não vê problema em alianças com partidos de direita, para que graves problemas sejam superados, como citou exemplo da administração do estado do Acre, quando PT e PSDB estiveram juntos.O problema é que o PT e o PSDB têm projetos políticos diferentes. O PSDB governou o País por oito anos e nós tivemos oito anos também. Podemos comparar. Não há como fazermos uma aliança nacional porque pensamos diferente. Mas as alianças nos estados não há problema nenhum´, disse o ex-deputado.