A votação da lei que determina a pena de morte para gays e lésbicas em Uganda foi mais uma vez adiada, a sessão parlamentar para a votação ocorreria na última sexta feira(20).
O Presidente do Parlamento, Edward Ssekandi, disse que não havia tempo suficiente para discutir sobre o projeto de lei.
Ativistas que são contra a lei homofóbica temem que esta seja uma oportunidade para o governo de julgar as pessoas sem fatos concretos.
- Se for aprovada, vão poder usar a lei para plantar crimes terríveis contra as pessoas - disse Christopher Senyonjo, ativista dos direitos gays de Uganda, na saída do parlamento.
O debate já havia sido descartado na quarta-feira, após o clamor mundial contra a legislação. Uma nova sessão deve acontecer na próxima semana.
A homossexualidade já é considerada crime em Uganda e é punido atualmente com multas e prisão perpétua.
O movimento contra os homossexuais ganhou força no país quando o projeto de lei foi colocado em pauta em 2009.
Em março, o governo se recusou a debater o projeto por considerar que a legislação atual já continha sanções rigorosas para os homossexuais e também para portadores do vírus HIV.
(Por O Globo)
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