
Linhares observou que o crack derrubou as barreiras de classe. Em uma ação realização em dezembro do ano passado em São Paulo, disse o deputado, descobriu-se que, entre 178 ocupantes da chamada Cracolândia, 16 tinham curso superior, 24 eram alunos de faculdades - dos quais 2 cursavam medicina.
“Por que pessoas provenientes de alto padrão social, que dizem ter família, que estudaram em excelentes colégios e que excursionaram pelo exterior animam-se a experimentar um entorpecente que eles sabem que poderá dilacerar suas vidas?”
Segundo Linhares, por ignorância não é, pois os usuários sabem que, ousando experimentar, poderão se tornar dependentes. “O que ocorre é a falta da presença de Deus”, afirmou. “São vítimas do vácuo psíquico, dos valores permanentes, do afeto por si mesmo e pelos outros.”
Por: José Lúcio Ribeiro.
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