As portas giratórias dos bancos, com detectores de metais, são o centro de uma polêmica que envolve a segurança dos bancos e dos próprios clientes. Dois dos principais bancos do País – Bradesco e Itaú - começaram a adotar a medida.
Segundo o Sindicato dos Bancários do Ceará, o argumento dos bancos é que a retirada acontece devido ao grande número de processos judiciais contra as instituições financeiras. As ações seriam por constrangimento de clientes ao passar pelo dispositivo.
O Bradesco, através de nota, afirma que o banco não tem como política a retirada das portas giratórias de sua rede de agências. O Bradesco esclarece que segue um plano de segurança aprovado pela Polícia Federal. Neste plano, a instituição avalia onde este equipamento é ou não necessário. No Ceará, algumas agências do Bradesco já operam sem o equipamento.
João Bosco Cavalcante Mota, diretor do Sindicato dos Bancários, diz que o Itaú, que possui 12 agências na Capital e mais duas no Interior, uma em Sobral e outra em Juazeiro do Norte, tirou esta semana as portas de três de suas agências em Fortaleza – a da Major Facundo, das avenidas Santos Dumont com Desembargador Moreira e da Santos Dumont com Tibúrcio Cavalcante. “Esta medida do Itaú é em todo o Brasil”, afirma.
Ainda segundo o sindicalista, o Sindicato dos Bancários é radicalmente contra esta decisão. “A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) repudiou esta decisão e acusa lobby dos bancos privados que, em São Paulo, é muito forte”, diz Bosco Mota.
EM TEMPO - A remoção de portas giratórias de agências bancárias é fruto de muitas ações na Justiça promovidas por clientes que se sentiram constrangidos ao serem submetidos ao detector de metais. A medida, no entanto, não é obrigatória. Depende da avaliação de cada banco.
DO BLOG - Quem disse que BANQUEIRO se preocupa com cliente? Todo o "dinheiro" está no seguro, o prédio está no seguro, e os CLIENTES... foda-se...
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