sábado, 3 de julho de 2010

"PSC DE MÃO SANTA" ABANDONA SERRA E DECLARA APOIO A DILMA ROUSSEF.

O Partido Social Cristã - PSC, anunciou apoio formal à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. Com isso, Dilma, que já contava com 9 minutos e 58 segundos de tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, passará a ter 10 minutos e 50 segundos. O tucano José Serra, que teria 7 minutos e 23 segundos, cairá para 6 minutos e 31 segundos, visto que o PSC havia confirmado, em maio, aliança com o PSDB. Mas a mesma decisão deixou no ar a possibilidade de a cúpula do partido mudar de lado. E foi isso o que o vice-presidente do PSC, Pastor Everaldo, informou anteontem, segundo ele, depois de consultar os dirigentes estaduais e os 16 deputados do partido. Com a conquista do PSC, a campanha de Dilma conseguiu neutralizar um pouco a perda do PP, que decidiu não se coligar com ninguém, deixando de repassar seu tempo de rádio e TV - 1 minuto e 38 segundos - para a candidata petista. O PP continua a integrar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Detém o Ministério das Cidades, cujo titular é Márcio Fortes. OS MOTIVOS DA MUDANÇA... A direção do PSC deu dois motivos para a mudança de lado: a decisão da maioria dos deputados por uma aliança com Dilma Rousseff e o fato de o nome do partido que foi ofertado para a vice de Serra, o senador Mão Santa (PI), nem ter sido levado em consideração pelo tucano. Nos bastidores, porém, os comentários eram de que a mudança ocorreu por outros motivos. Um deles seria as recentes pesquisas que mostraram uma dianteira da petista Dilma Rousseff frente a Serra, numa proporção de 40% a 35% da preferência de votos; o segundo, as promessas de que, se vencedora, Dilma contemplará o partido com cargos importantes, visto que o PSC se tornou um partido que pode decidir uma votação. AS VISITAS... Nos últimos dois dias a cúpula do Partido Social Cristão recebeu visitas dos presidentes do PT, José Eduardo Dutra, e do PMDB, Michel Temer, também candidato a vice de Dilma, e dos líderes do Governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) e do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). (Agencia Estado).

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