A gente nem lembra, mas, conforme a tradição hollywoodiana, o desenho animado é um gênero essencialmente musical. Por isso, o filme “Rio”, do carioca Carlos Saldanha, teve a felicidade de contar com a colaboração de músicos bem brasileiros, como Sergio Mendes, Bebel Gilberto e Carlinhos Brown.
O mesmo aconteceu nos anos 1940, quando Walt Disney fez aqueles filmes com o Zé Carioca − igualmente ambientados no Rio de Janeiro, como “Alô, Amigos” (1942) e “Você Já Foi à Bahia?” (1944). Havia o Ary Barroso, a Aurora Miranda, o Bando da Lua, mas o som produzido, e também a imagem desenhada sobre ele resultaram pasteurizados e sem vida, ou seja, aquele triste “samba de americano”, num Brasil totalmente falso e idealizado pela política de “boa vizinhança”.
"RIO" é muito diferente...
A história se baseia num tema ecológico: como a arara azul é uma espécie em extinção, um cientista brasileiro vai buscar um macho nos Estados Unidos para acasalar com uma fêmea no Rio de Janeiro. Aqui eles são raptados por um traficante de animais, mas recebem a ajuda de um tucano e de um buldogue, misturando-se a um desfile de escola de samba.
Para quem já assistiu, dizem ser muito mágico. Confira aqui trailer do filme "Rio".
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