terça-feira, 29 de novembro de 2011

SESA CONFIRMA 13 CASOS DE INFLUENZA H1N1 EM PEDRA BRANCA.

A Secretaria da Saúde do Estado, Sesa, divulgou, nesta segunda-feira (28), nota sobre a situação no município de Pedra Branca, no Sertão Central cearense. De acordo com o órgão, 13 casos de Influenza H1N1 foram confirmados e 286 notificados. Confira as informações:
A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde (Nuvep/Coprom), vem alertar os profissionais de saúde para a intensificação das ações de controle e prevenção de Influenza no Estado e atualizar dados sobre o surto de Influenza no município de Pedra Branca.
Observou-se, no pronto atendimento do Hospital Municipal de Pedra Branca, entre os dias 18 e 23/11/11, um aumento do número de atendimentos de estudantes de uma Escola de Ensino Profissional do município. Foram atendidos 51 estudantes e um professor, além de 20 pessoas que não fazem parte do grupo escolar, mas que eram contatos dos adolescentes acometidos. Os principais sintomas apresentados pelos acometidos foram febre, cefaleia, tosse, mialgia e dor de garganta.
Após investigação in loco, a equipe do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde encaminhou amostras de espécimes clínicos dos pacientes para investigação de vários agravos, inclusive influenza. Das 18 amostras coletadas, 13 eram positivas para Influenza H1N1 (2009). A partir do diagnóstico, até o presente momento 286 casos foram notificados.
Pedra Branca é um município da 8ª CRES (Quixadá) com 42.156 habitantes, que possui um razoável contingente de migrantes que passam a maior parte do ano no trabalho de corte de cana no estado de São Paulo nas cidades de Leme, Pontal, Aguaí, Santa Cruz das Palmeiras e Ribeirão Preto e retornam para sua cidade natal a partir do mês de novembro. Apesar de não haver dados quantitativos, esse ciclo faz parte da cultura do município e pode ser relatada como possível forma de introdução do vírus no município, pois cinco casos graves foram confirmados este ano no estado de São Paulo, inclusive na cidade de Ribeirão Preto.
Fonte: SESA.

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