O senador Reditario
Cassol (PP-RO) defendeu nesta semana na tribuna do Senado, o fim do
auxílio-reclusão para os condenados que estiverem cumprindo pena e a
adoção da pena de "chicotadas" contra os presos que se recusarem a
trabalhar nos presídios. Ele alega que "pilantras, vagabundos e
sem-vergonha" recebem um tratamento melhor do que os trabalhadores
brasileiros.
"Nós temos de fazer o nosso trabalho, ilustre
presidente e nobres senadores, modificar um pouco a lei aqui no nosso
Brasil, que venha favorecer, sim, as famílias honestas, as famílias que
trabalham, que lutam, que pagam impostos para manter o Brasil de pé",
defendeu. "E não criar facilidade para pilantra, vagabundo,
sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia
trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote voltar, que nem
antigamente", defendeu.
Suplente de seu filho, o
ex-governador de Rondônia Ivo Cassol, que está licenciado, Reditario
questionou o "desamparo" dos parentes das vítimas, enquanto o governo -
segundo ele - gastar por ano "mais de R$ 200 milhões do orçamento para
sustentar a família dos presos que cometera crime hediondo, crime
bárbaro".
Fonte: O povo.
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