Repercutiu nesta terça feira(17), na Câmara Municipal de Fortaleza, as declarações do ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB) de que na Prefeitura acontecem as mesmas irregularidades nos empréstimos consignados no Estado, além de acusar a prefeita Luizianne Lins (PT) de reascender o debate por “vingança” às críticas feitas pelo chefe de gabinete do governador Cid Gomes à gestão. O líder do governo na Casa, Ronivaldo Maia (PT), contestou as declarações. O assunto foi abordado pelo líder da oposição, Plácido Filho (PDT).
Segundo ele, novamente, a oposição apela para criação de factoides. Isso porque, conforme o petista, as denúncias contra a atual gestão em relação aos consignados, não passam de “declarações vazias” de quem quer desviar o foco do debate. “Na falta de mandato ou de qualquer cargo público, precisa se manter vivo por meio da imprensa, plantando factoides no intuito de desviar o foco do debate do Estado para o Município”, disse o parlamentar, referindo-se a Ciro Gomes.
Ainda segundo informou Ronivaldo, as operações de crédito, hoje, são movidos pela “transparência” e escolha do servidor. Ele esclareceu que, desde 2004, a então gestão do prefeito Juraci Magalhães assinou contrato com a empresa MCF, gerida pelo filho do deputado Mário Feitosa (PSB). Porém, em 2005, a atual gestão aditou o contrato.
O objetivo foi a quebra de exclusividade nas operações de consignados. Portanto, a partir daí, os servidores puderam escolher contratar empréstimos também pelo Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Nordeste e Banco do Estado do Ceará (BEC). Importante destacar que, em nenhum momento, houve qualquer tipo de subcontratação ou sublocação dos serviços por parte da empresa licitada.
O objetivo foi a quebra de exclusividade nas operações de consignados. Portanto, a partir daí, os servidores puderam escolher contratar empréstimos também pelo Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Nordeste e Banco do Estado do Ceará (BEC). Importante destacar que, em nenhum momento, houve qualquer tipo de subcontratação ou sublocação dos serviços por parte da empresa licitada.
EXTINÇÃO...
O parlamentar informou também que, em 2010, após extinção do contrato de 2004, os empréstimos passaram a ser realizados pelo BB, CEF e BMG. Em 2012, após chamada pública, agregou-se ao processo o Banco Pan Americano. “Os juros estão dentro dos valores praticados pelo mercado e a própria Prefeitura estabeleceu uma margem de comprometimento dos salários dos servidores”, pontuou. Plácido, no entanto, não ficou satisfeito com as declarações e defendeu que os servidores possam fazer os empréstimos no banco escolhido por eles.
Fonte: Jornal o Estado.
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