
Essas primeiras invasões ocorreram ao sul do mapa baiano. Duas na madrugada de sábado (2), nos municípios de Teixeira de Freitas e Alcobaça.
As outras duas, neste domingo (3), nas cidades de Itabela e Juruçu. Uma das propriedades ocupadas, a de Itabela, produz eucaliptos. Plantada em 6,8 mil hectares, a madeira abastece uma fábrica de papel, a Veracel Celulose, no município vizinho de Eunápolis.
Repete-se em 2011 algo que já virou rotina, o “Abril Vermelho”. Neste ano, o MST invoca duas razões adicionais para reiterar o ciclo de invasões.
A primeira: no dia 17 de abril, o massacre de Eldorado dos Carajás (PA), que resultou na morte de 18 sem-terra, faz “aniversário” de 15 anos.
A segunda: Apoiada pelo MST na eleição de 2010, Dilma Rousseff ainda não se animou a conceder uma audiência ao movimento. Deseja-se pressioná-la.
“Já fizemos pedido de reunião com a presidente, mas não houve nenhuma resposta”, diz Gilmar Mauro, um dos coordenadores nacionais do MST. “Esperamos ser recebidos, ao menos, por ministros agora”, ele acrescenta.
Fonte: Josias de Sousa/Folha.
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